vicente góes

entre sistemas vivos e experiências humanas

complexidade, presença e criação

— ilustrações por Vicente Góes

— sobre

O que é vivo sempre convida à escuta dos seus movimentos. Mudanças, incertezas, encruzilhadas ou becos sem saída atravessam nosso percurso e estou aqui para criar caminhos com você. Trabalho com o humano em diferentes versões: a pessoa, o grupo, a equipe, a organização.

Ofereço minha visão para integrar
ser-relacionar-organizar
em qualquer contexto que
manifeste essa necessidade.

Imagine que você pega um pequeno avião e sobrevoa um território passando por uma cidade grande, uns povoados menores, algumas plantações e a natureza selvagem. Lá do alto você contempla como tudo se contorna, toma forma e transiciona. Eis que você se dá conta das conexões entre tão diferentes formações - estradas, trilhas, rios… e ainda mais, você percebe que no céu que você percorre não há caminhos, apenas direções e nuvens mudando constantemente de forma e lugar e o vento.

Foi em uma experiência como esta que me dei conta de quem eu sou no mundo. Um conector, um tradutor, colocando minha visão de um todo vivo e mutável a serviço de tudo que está separado no nosso mundo. Corpo e mente, emoções e razão, empresas e pessoas, relações e cotidianos.

Caminho entre mundos — organizações, intimidades, vanguardas e mainstream — buscando modos mais humanos e complexos de viver, trabalhar e se relacionar. Sou psicólogo pela PUC-SP, doutor em Prática Transdisciplinar pela Middlesex University, e durante 15 anos lecionei no Mestrado Profissional em Sustentabilidade da FGV-SP. Mas a forma mais verdadeira de me colocar no mundo é como um tradutor-criador, abrindo caminhos para compreendermos o nosso presente e ousarmos soluções integrativas para os diferentes universos cotidianos: trabalho, vida interior, relações.

Minha trajetória profissional reflete uma mente plural, profunda e buscadora. Foi na Complexidade que tudo fez sentido, entendendo que tudo que somos como humanidade é ao mesmo tempo transversal e múltiplo.

Minha prática se tece entre a clínica,
a docência, a consultoria
e projetos autorais

— sempre na direção do humano, da transformação e da originalidade.

Na psicoterapia, encontro o mistério da escuta e a arte de sustentar o que emerge nos movimentos pessoais, buscando sentido e integração. Na educação, cultivo espaços de pensamento vivo, onde conceitos respiram e se tornam experiência transformadora. Na consultoria, acompanho equipes e líderes a reconhecerem seus padrões relacionais, expandirem sua consciência sistêmica e encontrarem sua capacidade adaptativa e criativa frente à incerteza.

Trago formações diversas — entre Harvard e a palhaçaria, entre a complexidade e a música, sistemas vivos e artes marciais — que me ensinaram que aprender e transformar é um fato de tudo que vive. Gosto de pensar meu trabalho como uma travessia entre inteligências: a cognitiva, a emocional, a corporal, a relacional e a ecológica.

Minha filosofia é simples e exigente: buscar o conhecimento que somos. Não busco respostas prontas, mas práticas de atenção e responsividade, percepção e adaptação. São diferentes formas e contextos com a mesma missão: restaurar a capacidade vital de adaptação criativa. Acredito que a transformação não nasce de métodos, mas de encontros. E que pensar, sentir e agir são inseparáveis em qualquer processo vivo.

Trabalho para que pessoas e organizações possam se reconhecer como sistemas vivos — capazes de aprender, criar e cuidar de si e do mundo ao mesmo tempo.